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Apuramento

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  Foi pedido aos alunos que pensassem numa palavra e a escrevessem num papel. Depois, e para surpresa deles, tiveram de escrever um texto a partir dessa palavra. O Radek, amante de desporto em geral e de futebol em particular, escolheu…   APURAMENTO Porto, 19 de abril de 2023 Apuramento. Esta palavra soa em todos os lugares pelos quais eu passo no Porto. Obviamente, os portistas acham que vão ganhar. Hoje, nos quartos de final da Liga dos Campeões jogamos contra o Porto, então a vitória é exigida mais do que normalmente. Jogo no Benfica, mas tenho muito respeito pelo Porto. Mas os adeptos... Sim, eles não têm muito respeito por si, os jogos entre nós e o Porto estão sempre carregados de emoções (às vezes muito negativas). Os últimos dias são um bocadinho difíceis porque a 7 de abril perdemos contra o Porto na liga e a situação complicou-se um pouco. Além disso, o primeiro jogo contra eles em Lisboa na Liga dos Campeões terminou num empate 0:0. Contudo, o ambiente continua a ser bastant

Concurso fotográfico “Navegar…navegantes e embarcações”

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  Regulamento O Concurso de Fotografia: “Navegar…navegantes e embarcações” é uma iniciativa organizada pelo  Centro de Língua Portuguesa/Camões  em Lublin, Polónia. 1.Participantes: a) O concurso é aberto apenas a fotógrafos amadores.  b) Aos membros do júri é vedada a participação bem como aos seus familiares diretos.    2.Tema:  O tema do concurso é: Navegar…navegantes e embarcações. Dando continuidade às comemorações do V Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão de Magalhães pretende-se homenagear não só os navegadores portugueses e espanhóis que participaram nesta aventura mas também todos os portugueses que se fizeram ao mar para dar novos mundos ao mundo mostrando em fotografia o seu legado na forma de monumentos ou qualquer outra comemoração da sua memória. Queremos também divulgar o engenho e a tradição na arte de marear, diferentes tipos de embarcações, o prazer que oferecem as atividade náuticas ou a dureza da vida no mar.                         

Os Amigos de Jancido: quando o amor pela sua terra chama

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Quando ouvi falar sobre a iniciativa tomada por este grupo de amigos não podia fazer outra coisa senão pôr-me a pesquisar mais sobre o assunto. Isto aconteceu depois de ter percorrido o trilho de Moinhos de Jancido . O lugar em si impressionou-me imenso, especialmente por causa da paisagem e riqueza das espécies que encontram o seu refúgio neste santuário. Não vou mentir confessando que fiquei extremamente apaixonada pelo sítio por ter conseguido avistar um dos meus animais preferidos, isto é, a lontra. Quando apareceu uma oportunidade de poder acompanhar o trabalho dos Amigos de Jancido não podia deixar de aproveitar esta possibilidade de conhecê-los melhor. Na minha opinião o trabalho que têm feito de forma voluntária é incrível e merece mais divulgação. É uma história que pode servir como fonte de inspiração para muitos. Sem dúvida serviu para mim e quero contá-la com as minhas palavras, pois merece ser divulgada. Inícios do grupo A chuva está a cair com alguma força. Armada com a

“Cartas na rota de Magalhães”

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  “ Cartas na rota de Magalhãe s” é uma atividade organizada pelo Centro de Língua Portuguesa/Camões em Lublin (Polónia) no âmbito das celebrações do quinto centenário da primeira Viagem de Circum-Navegação. Entre 1519 e 1522 ocorreu a primeira Viagem de Circum-Navegação. A expedição foi organizada e financiada pelo Reino de Espanha, por proposta de um navegador português, Fernão de Magalhães. O conhecimento que permitiu a sua realização provinha da cultura árabe, judaica e europeia, e foi desenvolvido por italianos, espanhóis e portugueses. Os comandantes, pilotos e marinheiros participantes provinham de pelo menos 10 nacionalidades diferentes. O cronista era um italiano. E a rota atravessou o que hoje equivaleria a 10 países: Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Filipinas, Indonésia, Timor-Leste, Brunei, África do Sul e Cabo Verde. Uma expedição global numa época a dar os primeiros passos na globalização. Os países e instituições podem interpretar e valorizar a Viagem como lhes convém.

Mascarada

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  Não há muitas situações que me façam ter medo e ter o suor escorrendo em hectolitros nas minhas costas. Mas há uma, em particular, que me dá um micro infarto. Telemóvel, carteira, chaves... bolas, a máscara! E tenho de correr de volta para casa como Usain Bolt para o recorde mundial porque sei que se entro no autocarro sem cobertura facial é como se entrasse praticamente nua. Escândalo para as primeiras páginas dos jornais. A falta de uma máscara no meu rosto resulta em olhar crítico dos outros passageiros, o que me faz sentir como o maior criminoso procurado pela Interpol. Arrependo-me de não ter levado comigo esta peça da roupa mais importante dos últimos meses. No final, torno-me um objeto de comentários furtivos e de suspiros profundos. E o pior de tudo, o olhar assassino dos companheiros de viagem comparável ao dos ninjas japoneses que exprimem o seu desdém. Se pudessem, matar-me-iam imediatamente com os seus olhos.... No entanto, após muita observação, cheguei à conclusão d

"Contos e outras histórias"

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  No passado dia 17 de abril foi apresentado o livro “Contos e outras histórias” através de uma videoconferência que reuniu participantes de três continentes. O livro é uma coletânea de contos selecionados entre os concorrentes das cinco edições do Concurso Literário organizado pelo CLP/Camões em Lublin. Este concurso dirigido a falantes não nativos de português contou com concorrentes de Espanha, Itália, Polónia, Roménia, Bielorrússia, China, Índia, Argentina, Uruguai, Cuba e México. De momento o livro foi lançado em versão eletrónica (disponível aqui ) estando prevista uma edição em papel.  Na apresentação estiveram presentes alguns membro do júri nomeadamente Dionísio Vila Maior (Universidade Aberta, Coimbra), Pedro Balaus Custódio (Escola Superior de Educação de Coimbra), Idálio Loureiro (docente do ensino secundário em Portugal) e Natalia Klidzio (UMCS, Lublin). De entre os autores que responderam positivamente ao convite tomaram a palavra Raúl Martín (Argentina), Annabela Garci

Anita Garibaldi, uma heroína com todas as letras

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  O amor foi a ponto de partida. O amor pelo seu homem, o amor que ela via o prolongamento do amor por sua terra e por sua gente, todas as terras e todas as gentes do mundo. É fácil destacar a coragem do Giuseppe Garibaldi, seu romantismo épico, a multidimensão de sua figura, o mundo que ele desenhou com a sua espada. Menos fácil é compreender Anita, uma pequena mulher brasileira, sem mais preparo que aquele alcançado na própria luta. Mãe - como ela dignificou esta palavra! Mulher – em Anita esta palavra soa quase como um título. Patriota – ninguém o foi mais que ela. Garibaldi lhe foi causa e bandeira. Em homenagem ao 8 de março, dia da Mulher, outras “Anitas” estão a cavalo para proclamar ao Rio Grande o seu amor por esta terra, por esta gente, às suas tradições imperecíveis e para se reafirmarem orgulhosamente mulheres gaúchas, perseguindo o sonho imortal de Anita Garibaldi O nome verdadeiro dela é Ana Maria de Jesus Ribeiro. Nasceu a 30 de agosto de 1821, na aldeia de Morrinhos, su