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A mostrar mensagens de março, 2013

Vamos às compras!?

Quando ouço a palavra «as compras» eu vejo em frente dos meus olhos montes de pessoas quem vão ao supermercado ou à mercearia diariamente para comprar as coisas necessárias para existir. Mas o termo «fazer compras» é mais complicado, porque para cada ser isto pode significar uma atividade diferente. Para começar, para as pessoas muito ocupadas fazer compras significa ir a uma loja e colocar no seu carrinho os produtos mais necessários para viver. Estas pessoas estão muito impacientes esperando na fila, porque não compreendem como podem perder tanto tempo numa loja, especialmente o tempo que é precioso. O segundo tipo dos compradores são os idosos que gostam de fazer compras porque é um pretexto para sair de casa e encontrarem-se uns com os outros. Dividem-se entre: a) os idosos mexeriqueiros, b) os idosos da época comunista e c)os idosos pobres. Os primeiros adoram ficar no centro da loja e comentar o que se passa ao redor. Não lhes importa que bloqueiam a passagem. Para além disso ob

Festejar à portuguesa

A cultura dos países ibéricos para a maioria dos Polacos pode parecer um pouco exótica e cativante. As festas na Polónia incluem sempre uma quantidade enorme de seriedade e de páthos, falta-nos espontaneidade e alegria de celebrar, mesmo quando festejamos os acontecimentos felizes e importantes para nós ou para a nossa pátria. Acho que o motivo  desse estado de coisas é o fato de que os nossos temperamentos polacos são completamente diferentes do dos nossos irmãos ibéricos. A leitura das descrições das festas portuguesas e dos costumes que acompanham esses acontecimentos fazem com que me pergunte, por que razão não podemos encontrar em nós a mesma alegria da vida e a vontade de se reunir, pelo menos de vez em quando, na celebração um pouco menos a sério e da maneira ligeiramente mais descontraída? Aparentemente, a seriedade, a falta de distância perante a vida quotidiana, com a tristeza quase inata já estão demasiado fortemente enraizadas na nossa mentalidade.  Estas reflexões vie

Professora Doutora Hanna Batoréo

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Mais uma vez passou pelo nosso centro a linguista Professora Doutora Helena Batoréo da Universidade Aberta de Lisboa.  Desta vez a temática abordada na sua palestra foi: Linguagem e Cultura: como estudar a Linguística Cultural no âmbito da Linguística Cognitiva e Língua Portuguesa, Linguística Cultural e o ensino do Português Língua Não Materna. Não deixa de ser curioso que uma das maiores especialistas em  Linguística Cognitiva do português europeu seja natural de Varsóvia.