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A mostrar mensagens de janeiro, 2013

“Se Deus quiser...” - sobre as superstições dos portugueses.

Há superstições em todo o mundo. Cada país tem as suas tradições e crenças que muitas vezes são consideradas uma parte do património cultural. Por exemplo, na Polónia agarram um botão quando veem um limpas-chaminés porque acham que isto dá sorte. Os italianos acreditam que o espirro do gato traz felicidade. Para os gregos, terça-feira é o dia de má sorte. Os japoneses pensam que matar uma aranha pela manhã é destruir uma alma humana. E os portugueses? Os portugueses também são supersticiosos. Fique sabendo que as superstições ajudam a explicar muitos fenómenos. Compreender os medos, mitos, tabus, provérbios, lendas e folclore pode ajudar a obter um alguma informação sobre todos os tipos de raridades culturais. As superstições têm o potencial de afetar tudo. Nem todos confessam que acreditam, mas passadas de geração em geração, as superstições populares ganham terreno, espalham-se e resistem ao tempo e ao avanço da tecnologia. Quem é que ousa passar por baixo de uma escada? Quem é q

Os filmes, sem dúvida, mudam a nossa vida!

Quando era pequena, gostava do cheiro do cinema. Sim, simplesmente o cheiro. O filme não era tão importante. Só o cheiro das pipocas e a esperança fútil de que vou beber uma coca-cola grande. Com este ‘aparelhamento’ tão gorduroso e cheiroso, gostava de me esconder debaixo dos assentos e apenas de imaginar, quais são os personagens que aparecem no filme.  Agora faço o mesmo. Vou ao cinema, sozinha. Não compro o bilhete nem as pipocas, nem a coca-cola. Não digo nada a ninguém. Entro na sala em silêncio e sente-me na fila da frente. Tiro o meu casaco, desligo o telemóvel. Por um momento, olho, de soslaio, para a tela em branco e ouço o silêncio... Instintivamente fecho os olhos, involuntariamente abro a boca, respiro... e começo a minha viagem   pelo mundo cheio das imagens, sons e diálogos que vivem na minha memória. A estação número I A Joanna, chamada carinhosamente de Joaninha, 3 anos Uma menina pequena, com o cabelo de cor não identificada, que já é muito comprido, camin

Timor-Leste nos olhos de Luís Cardoso

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Em maio de 2012, para celebrar o décimo aniversário da reconquista da independência de Timor-Leste, o mais importante escritor timorense, Luís Cardoso, foi convidado para visitar Cracóvia. Esta iniciativa fez parte de um projeto maior * que envolve a popularização da língua e da cultura dos paí ses lusófonos. O encontro acompanhou a estreia dos fragmentos dos seus romances em polaco, Crónica de uma travessia , Olhos de coruja olhos de gato bravo e Requiem para o navegador solitário , publicados no “Roman” - jornal dos estudantes do Instituto de Filologia Românica da Universidade Jaguelónica. Luís Cardoso nasceu em 1958 na ilha de Timor e recebeu a sua primeira formação no colégio missionário, uns anos depois terminou os estudos universitários em Portugal e lá ficou. Não podia regressar à sua pátria por razões políticas- naquela altura Timor estava ocupado pela Indonésia. Apesar disso, sempre foi um representante e um defensor da questão timorense na arena internacional. O seu p