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A mostrar mensagens de junho, 2013

Na pele do ser vivo mais bonito

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  Imagina a situação: vais caminhando pela rua e repentinamente aparece uma pessoa que te faz uma pergunta «Se tivesse uma oportunidade de estar na pele de qualquer pessoa ou ser vivo por um dia, qual escolheria?» . Pois, tens de ter um minuto para pensar.  Já sabes? A escolha foi fácil? No meu caso sim.   Ao princípio, pensei em pessoas que conheço. Queria estar na pele deles? Não. Uma tem demasiados problemas consigo que são visíveis, por isso eu não quero nem saber o que está dentro dela. Seguimos. Uma pessoa que eu admiro e que é homem? Não, vou deixar o caso de Dave Gahan para outra oportunidade. Uma profissão? Não, é possível mudar de profissão se alguém quer. O quê então? É óbvio que um animal! Porquê? Porque não é possível na nossa vida transformar-se num animal, então é a única oportunidade. Agora a escolha é facílima. Quero estar na pele do animal mais lindo, e que admiro: um lince euroasiático.    O meu dia é muito diferente do dos homens. Para começar, as partes do dia

Na pele de...

  Quando entrei no palco o público calou-se e ficou com um ar de espera e de algo mais, só depois dum momento percebi que foi...surpresa. Tiinha nessa altura dezassete anos e os outros músicos eram bastante mais velhos. Apesar disso, tinha a roupa velha e usada, enquanto o resto das pessoas eram nobres, vestidos de seda e veludo. Sentia que a curiosidade do meu público crescia. Abri a capa, apanhei o meu alaúde e olhei uma vez mais para a minha audiência, Cantei os quatro primeiros versos e calei-me. Escutei como um sussurro de surpresa enchia a sala. Depois voltei a por as minhas mãos no instrumento e toda a gente se calou.    Se não sabem, tenho de explicar-vos uma coisa. A canção que tocava não era só difícil- era extraordinariamente difícil e complicada e provavelmente a única pessoa em todo o mundo que conseguia cantá-la e tocá-la extraindo toda a sua beleza era o meu pai. Todos conheciam a letra da canção, mas provavelmente poucos a tinha ouvido, era mais como uma lenda, uma c

Lisboa – a cidade da cultura, aliás, não só de bacalhau vive o homem.

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  Estás em Lisboa . Já comeste os famosos pastéis de nata, saboreaste o vinho português e conheces todos os centros comerciais de cor. Perguntas: e agora o que vou fazer? Neste momento reparas que seria bom se investisses no teu desenvolvimento cultural. Sais na estação do metropolitano que se chama Baixa Chiado , porque alguém te disse que lá está o coração de Lisboa. Pensas: perguntarei a alguém se conhece o caminho para algum sítio interessante. Perguntas a um português porque devia conhecer a cidade dele. Mas não tomaste em conta que não fala fluentemente inglês e no melhor resultado ouves a resposta: I'm sorry. I speak only portuguese. * Perguntas a outra pessoa. Fala inglês. Só há um problema. Tal como tu, pensa no lugar para onde podia ir e tira o mapa. Resignado , tens intenção de ir para o sítio já conhecido, onde a carteira clama ao céu por vingança e as vitrinas seduzem com os produtos infernais. De repente relembras-te que uma vez leste um artigo sobre os lugares in

E sai mais uma fornada:)

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No terceiro anel da esquerda para a direita: Agnieszka Miciuła, Paulina Zajglic e Monika Dobrowolska.  Em pé da esquerda para a direita: Mariola Kur, Karolina Sieńko-Flis, Michał Hułyk, Weronika Kucharuk, Ewelina Witkowska, Monika Lisik, Estera Małek, Patrycja Paweska,Natalia Trzebuniak,Weronika Kazanowska, Katarzyna Kłodnicka,Mariola Soboń, Paulina Flasińska, Magdalena Józwik, Malgorzata Marciniec e Marcin Krawczyk.  Em baixo da esquerda para a direita: Aleksandra Dudziak, Katarzyna Kuczyńska, Paulina Pałyska, Joanna Kida e Lino Matos