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A mostrar mensagens de outubro, 2014

A mentalidade polaca

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Cada país carateriza-se por coisas diferentes, tem as suas regras, crenças, a sua cultura própria a tradição que não muda há anos. O famoso provérbio diz “tal pai, tal filho”... Acho que podemos dizer a mesma coisa quanto à mentalidade do povo “tal país, tal costume”. Na minha opinião é muito interessante que cada país tem as suas normas culturais, costumes sociais e a sua mentalidade própria. Mas penso que o que nos distingue mais é o modo de pensar. Viajando pelo estrangeiro, além das paisagens idílicas, dos monumentos extraordinários e da comida regional, observamos sempre o modo de se comportar do povo local. Interessam-nos os hábitos, as conversas e a hospitalidade das pessoas. A mentalidade é algo que nos diferencia, que faz com que as pessoas se sintam originais e únicas. Não sei se consigo apresentar a mentalidade polaca objetivamente, mas vou tentar fazê-lo com toda a minha sinceridade. Inicialmente, acho que vale a pena mostrar o lado bom da nossa maneira de pensar, d

Atenção: Concurso literário e de fotografia com prazos alargados!

A data limite para a o envio de fotos para concurso de fotografia "Religiões e Tradição" foi alterada para o dia 31 de outubro de 2014. Igualmente alargado foi o prazo para o envio de textos do concurso literário, que agora se estende até ao dia 15 de novembro do corrente ano.

Portugueses na Ekstraklasa 2013/2014

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Desde há dois anos que a Ekstraklasa (a primeira divisão polaca) é uma liga muito agradável para os jogadores portugueses. Ainda há tr ê s anos atrás era difícil encontrar algum portugu ê s na nossa liga. Mas eles mudaram as suas prefer ê ncias. Antes jogavam no Chipre ou na Roménia , porém, com a chegada da crise económica, naqueles países começou a faltar de dinheiro e – o que é curioso – afinal o dinheiro está na Polónia. Algo que há alguns anos atrás parecia incrível. Hoje há nove portugueses na liga polaca. Uns são estrelas, que superam futebolisticamente a maioria dos competidores, outros são fracassos que não provaram o seu nível. A este primeiro grupo pertence, sem dúvidas, Marco Paixão, 29 anos. O avançado do Śląsk Wrocław que não pára de marcar golos e não importa se o Śląsk está a jogar bem ou mal. Ele marca sempre. Há pouco tempo incorporou-se à equipa de Wrocław o irmão gémeo do Marco, Flávio, mas parece que não é tão bom jogador. O Marco é um grande jogador na Poló

No fascinante som da concertina - GRUPO DE CONCERTINAS "ESTRELAS DA SERRA"

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Ouvi pela primeira vez o mágico som da concertina, na Feira Tradicional em Pinhel. Era a minha primeira visita a Portugal e tudo parecia novo e fascinante. Tive muita sorte de conhecer o verdadeiro Portugal, a terra dos portugueses vista através dos olhos deles. Durante os três longos dias da Feira vi os costumes tradicionais, provei comida e bebidas típicas, mas algo me comoveu muito. Quando o festival estava a encerrar um rapaz tirou da sua mochila um instrumento muito parecido com acordeão e começou a tocar. De repente todos que por ali estavam, pararam de arrumar as suas coisas, rodearam o jovem tocador, uns começaram a cantar enquanto outros juntaram-se em pares e ao som do instrumento abalaram alegremente. A festa não acabou… Depois descobri que o jovem tocador que hipnotizou todos era membro do grupo folclórico “Estrelas da Serra” e o instrumento chamava-se concertina. Deste então, a partir desse momento interessei-me mais pelo instrumento, para mim mágico, e pelo própri

O Silêncio (III)

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Foi pedido aos estudantes do 2º ano de Filologia Ibérica que, depois de lerem o conto "O Silêncio", escrevessem a continuação da história, um novo final. O texto integral do conto de Sophia de Mello Breyner Andresen pode ser lido aqui:  "O Silêncio" Dentre os trabalhos do alunos foram escolhidos os melhores e hoje é publicado mais um: Se calhar essa casa nunca foi dela? Se morava aqui, então tinha de ser dela...mas não era. Não era sua a cama no quarto, nem o sofá na sala, nem o tapete no corredor, nem a mesa na cozinha. Tudo só parecia ser dela. Mas não era essa a cama onde adormecia abraçada pelos braços fortes e quentes. Nem era esse o sofá onde se escondia do frio do inverno. Nem esse o tapete que rebatia os passos dos pés pequenos, também não era essa a mesa em que cada tarde punha quatro pratos, quatro pratos... A Joana deteve o seu olhar na cortina que estava a rebater sopros do vento fresco. Em seguida o vento acelerou e entrou com toda a força no qua