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A mostrar mensagens de junho, 2012

O que nos faz pensar na Polónia?

Pensando na Holanda a primeira inclinação é a tulipa, na França a Torre Eiffel, Itáliaé frequentemente associada com pizza ou macarrão, e Espanha com as touradas ou festas. E o que nos faz pensar na Polónia? A Polónia, como pode parecer, é um país pequeno e bastante desconhecido no mundo. Mas depois duma curta reflexão podemos dizer que não é assim. Há muitas coisas relacionadas com a Polónia que são importantes e mundialmente conhecidas.Principalmente a Polónia é um país de grandes personalidades que influenciaram muito a história do mundo.   Sem dúvida, quando pensamos na Polónia, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a figura do papa João Paulo II . É o polaco mais conhecido do mundo. Não há lugar na terra onde as pessoas não tenham ouvido falar do Papa polaco. “Polónia,  Lech Walesa o Solidariedade" – desta forma a maioria dos estrangeiros pensa em nós também. O presidente, que ocupou o cargo de 1990 a 1995, é um dos polacos mais conhecidos não só na Europa, mas também

Curitiba, a cidade sorriso!

 És polaco. Tens 19 anos, já terminaste a escola secundária e estás no momento de decidir o teu futuro. Por coincidência decides pela formação em Filologia Ibérica que acaba por ser uma boa decisão. Depois de dois anos estás completamente apaixonado pela língua portuguesa, Portugal, Brasil, etc. e sabes que farias tudo o que fosse possível para conhecer todos os elementos desta área. Parece uma história de qualquer estudante deste curso na verdade é a minha história. Graças a esta coincidência e ao facto de eu poder falar português encontrei o meu primo de Curitiba no Brasil. Por isso, achei interessante compartilhar a minha experiência convosco e, sobretudo, falar sobre  Curitiba, a cidade sorriso.    Curitiba localiza-se no Sul do Brasil e é a capital do Estado do Paraná. Grande pólo industrial, fica no sul do país e cerca de 2 milhões de pessoas vivem aqui. Não é nada estranho que Curitiba seja a cidade com a melhor qualidade de vida no Brasil. Curitiba também tem altos índices de

Conheçamos Évora- uma Cidade- Museu

  No centro da Região do Alentejo, cercada por cereais, vinhedos, olivais e arrozais fica Évora. Há alguma coisa emocionante nesta cidade. Começando pelo seu brasão, onde são visíveis duas cabeças debaixo do conquistador dos mouros Geraldo Sem Pavor. A lenda diz que durante o ataque a Évora em 1165 o comandante atacou a uma torre com umas lanças em vez dumas escadas, deste modo fez o massacre dos mouros. Este ato heroico é comemorado no brasão de armas.    O lugar é habitado há muitos séculos. Os Lusitanos chamaram-na Ebora. Depois da conquista romana no século II antes de Cristo, a cidade começou a ser um importante centro do império devido à sua localização na encruzilhada dos caminhos. Os romanos edificaram as muralhas ao redor da cidade e no seu centro o templo que até agora tem importância simbólica e turística e cria a atmosfera deste lugar. A conquista visigoda provocou o declínio da cidade. No ano 715 vieram os mouros e ficaram ali durante 450 anos para levar a cidade a dese

Lublin-Lisboa 46 dias a pedalar por essa Europa fora!

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  Quando era miúdo e tinha uns oito, nove anos sonhava em fazer uma grande viagem à volta do Mundo. Uns anos mais tarde, mas ainda em pequeno e apesar de ser uma perspetiva ainda muito distante e incerta, já esquadrinhava possibilidades de empreender algum projeto duma louca peregrinação. Assim, não parava de procurar companhia indagando os meus companheiros do bairro e convencendo-os que fossem comigo ao Mar Báltico...de bicicleta. A resposta sempre foi a mesma: “Ao mar de bicicleta?! Ganda maluco! Eu não consigo ir nem ao lago perto daqui. Não vou, de jeito nenhum!”. Era óbvio que não houvesse muitos interessados mas ao menos percebi naquela altura uma coisa de grande valor: se queria ir, esperava-me uma longa e solitária viagem.    Mas, se alguém perguntar, o que é que significa viajar hoje em dia pelo mundo que se tornou de repente tão pequeno e tão maravilhosamente disponível ao simples alcance da mão, com a alta tecnologia capaz de cobrir todas as distâncias? Para dizer a

Polónia com sotaque português

  Portugal no pensamento de muitos polacos parece ser um país do fim da Europa, tão remoto que é quase desconhecido. Todos sabemos que existe mas não damos importância a muitas coisas que acompanham a nossa vida e estão directamente relacionados com Portugal ou outros países de língua portuguesa. As pessoas conhecem muito bem as influências dos países vizinhos como Alemanha, Rússia etc. e isto não surpreende, mas algo que veio para a Polónia de países tão extremamente distintos é muito mais interessante.   Por exemplo, a maioria dos Polacos faz compras no supermercado "Biedronka", porque encontram lá os produtos mais baratos do que nos outros supermercados, mas pouca gente sabe que estas lojas são portuguesas. Foram criadas por um polaco mas depois foram vendidas e agora pertencem ao grupo português Jerónimo Martins Distribuição. Nestes supermercados a maioria dos produtos são polacos, mas pode-se encontrar os vinhos e frutos portugueses que são muito bons. Quase ninguém

De tudo e de nada – sobre a aldeia portuguesa

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Além do Portugal que todos conhecem, famoso pelos vinhos, o fado, a saudade e o melhor bacalhau do mundo, há recantos na sua geografia interior que vale a pena ver. Todos conhecem grandes metrópoles como Lisboa ou Porto nas quais para a maioria das pessoas com certeza os pontos mais essenciais são os centros comerciais, mas ninguém sabe que Portugal tem as paisagens rurais mais maravilhosas do mundo. Quando dizemos Portugal a primeira coisa que nos vem à cabeça é Lisboa, Porto, vinho, bacalhau – mas quase nunca pensamos nas aldeias portuguesas que são muito mais interessantes do que as cidades cheias de pó e gases de combustão.   Por que tão pouca gente visita as pequenas localidades, os lugares mais tranquilos do mundo? A resposta é muito fácil. Todos procuram a comodidade, hoje em dia todos somos comodistas e na verdade ninguém quer viver nem sequer um dia nas condições que dominam no campo. É muito triste, porque não nos damos conta de que precisamente ali começou a nação portug

“Moonspell? De Portugal? É impossível!...”

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   Os meus amigos ficam surpreendidos.. “Moonspell? De Portugal? É impossível!...” Porém sim, Portugal não é só o país do fado. Os Moonspell são uma banda portuguesa de black e gothic metal formada em 1989. É formada por quatro músicos: Fernando Ribeiro (vocal), Ricardo Amorim (guitarra), Mike Gaspar (bateria) e Pedro Paixão (teclado e guitarra). O primeiro nome da banda foi Morbid God. O estilo da banda é muito interessante e variável. A banda começou a sua carreira com as canções góticas e obscuras. Os temas mais frequentes foram: vampiros, noite, morte e sangue.    No seu primeiro álbum – Wolfheart podem-se encontrar as influências da mitologia lusitana e da música folk. No disco podemos ouvir as canções sobre duas deusas lusitanas – Trebraruna (deusa das batalhas, da morte e da família) e Ataegina (deusa da primavera). O segundo álbum de estúdio chama-se Irreligious e por muitas pessoas é considerado o melhor de todo o património musical dos Moonspell. É o mais escuro

Yami em Lublin

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  As ruas de Lublin cheias de pessoas não cientes da magia que cerca as vidas em todos os momentos. A luz da lua alumbra subtilmente todos os eventos e todos os sons da cidade. Nesta atmosfera coisas extraordinárias podem ocorrer... Nesta atmosfera uma cidade no centro de Europa pode transformar-se num lugar completamente diferente.    Foi isso que aconteceu na terça-feira, 29 de maio, por volta das 20:00, quando um grupo de artistas veio ao Czarny Tulipan, um restaurante no centro da cidade velha, para tocar música do mundo lusófono. Yami ( Perfil no Myspace ), vocalista de origem angolana, João Balão ( Perfil no Myspace ), baixista português, e Marito Marques ( Página oficial ), baterista português, levaram todos para um mundo sem fronteiras nenhumas onde os sons têm a fragrância e o sabor das emoções verdadeiras. A sala estava cheia de pessoas que não esperavam fazer uma viagem tão incrível.    O trio dos músicos tocou não somente canções angolanas, mas também de Cabo Verde ou