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A mostrar mensagens de 2012

Bom cinema e mau cinema

Quando andava na escola secundária todos os alunos tinham de participar na MAF - academia de cinema. Todos os meses íamos ao cinema para ver um filme bom, não popular. Eu fui só uma vez e isto foi uma experiência tão aterradora que depois não fui ao cinema durante dois anos. Quando o filme não tem muitos admiradores, não podemos dizer que é mau. É bom, difícil, que não compreendemos, porque somos estúpidos. Filme mau podemos considerar algum filme popular, porque é claro, que toda a gente quer ver as piores coisas e perder o tempo. Também há grandes êxitos de cinema, que ganham prémios e têm muitos admiradores. Por exemplo A Origem (Inception). Vi 30 minutos fiquei aborrecida e o meu irmão disse: "Isto é bom, vais perceber depois." Então, eu estou a ver um filme bom, mas ainda não sei isto. Faz sentido para mim. O género de filme mais adorado e, ao mesmo tempo, mais odiado é o filme de terror. Para algumas pessoas é muito divertido, enquanto outras têm depois medo de s

O filme da minha vida...

Outra vez o outono. Os dias são mais curtos, está frio e chove muito. Já não posso passear durante horas (e não quero). Até apanho o autocarro para a universidade e de volta para a casa preciso dum chá quente. Desejo deitar-me um dia e acordar na primavera, quando as árvores estejam em flor. Queria ser um urso, mas ainda tenho coisas por fazer e não posso cair nos braços do Morfeu, assim afundo-me em “meio-sono”. Vejo filmes. Foi complicado pensar num filme importante para mim. Na infância tinha muitos modelos para seguir, mas com o tempo esqueci-me deles e criei uma personalidade própria e original, não duma princesa Disney. Finalmente, decidi-me pelo último filme que vi no cinema: “Skyfall”.   Um dia um amigo meu telefonou-me e perguntou se tinha alguma coisa para fazer nessa noite. Costumo dizer que não tenho nada importante porque, muitas vezes, assim consigo uma cerveja ou comida grátis. Desta vez foi ainda melhor porque recebi um bilhete de cinema. Naquele momento não percebia

O que me irrita II

Como toda a gente, tenho a minha própria ideologia. Creio que uma certa ordem no mundo é crucial e sigo as regras desta ordem. Não gosto quando alguém destrói a minha visão do mundo perfeito. Não me irritam pessoas ou coisas em particular, mas certos grupos e os seus esquemas de comportamento. Nada me dá pior dor de cabeça do que os conservadores. São as pessoas que cultivam as tradições mais antigas da cultura polaca. Entre outros, escrevem como os seus antepassados da Idade Média, então não usam pontos, vírgulas, maiúsculas nem outros elementos indispensáveis para compreender o texto. Eu não vou adivinhar o que o emissor queria dizer e peço-lhe que repita (irrito-o muito) até que escreva de forma compreensível. Faço o mesmo com os adeptos do futurismo. É um movimento artístico e literário da primeira metade do século XX, que aprecia o valor da originalidade e a criatividade. Não conheço pintores ou arquitetos que representam este estilo, mas há muitos escritores. Eles sabem as

O que me irrita

E stá frio. Chove e há muito vento. Infelizmente não tenho nenhum guarda-chuva, então, a cada segundo, pareço mais e mais um rato afogado. Sem dúvida, não estou feliz. Não posso fingir que tudo está bem. Estou furiosa. Sim, furiosa, zangada, irritada...e ela já está atrasada meia hora. Outra vez é impontual. Não quero ouvir outra vez as suas desculpas estúpidas. Finalmente chega. Respiro fundo, sorrio e sem palavras vou levá-la para um café.    O meu pequeno café preferido está fechado. Temos de mudar de lugar. Agora estamos numa pastelaria onde só se podem ver casais apaixonadas que não param de se beijar e abraçar. Isso dá-me vontade de vomitar, mas a chuva não nos permite deixar este “jardim do amor”. Estamos ansiosas por um café que já está a fazer há 15 minutos. Tento concentrar-me na música do rádio, mas... isso não é uma boa ideia. Só modernas batidas tecno que não têm nada para oferecer. Estou irritada, sem palavras, e sem café, saímos deste lugar.    Ainda está a chover

Duelo Ortográfico

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No passado dia 12 de novembro decorreu o primeiro concurso de ortografia organizado pelo Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões em Lublin. Apresentaram-se 17 concorrentes no que mais parecia um duelo Lublin versus Cracóvia, uma vez que da terra do dragão do Wawel vieram nove estudantes. Os restantes eram alunos da UMCS. Apesar de jogar em casa a “seleção” de Lublin não venceu mas ocupou os restantes lugares do pódio: Primeiro lugar: Katarzyna Kuźnik – Universidade Jagellónica de Cracóvia Segundo lugar: Zyta Padała – Universidade Marie Curie Sklodowska de Lublin Terceiro lugar: Monika Dobrowolska – Universidade Marie Curie Sklodowska de Lublin Além disso, o júri decidiu ainda distinguir: Daria Mikocka – Universidade Jagellónica de Cracóvia Anna Betlej - Universidade Jagellónica de Cracóvia Paulina Pałyska – Universidade Marie Curie Sklodowska de Lublin

O seu a seu dono!!!!!

Igreja portuguesa de Olivença eleita "melhor recanto de Espanha" - Sociedade - PUBLICO.PT

Há um ano na blogosfera

 Depois de um merecido período de férias o AGUAVAIBLOGSPOT.COM está de volta no dia em que comemora um ano de vida na blogosfera. Para os mais distraídos, à vossa direita está um contador com o número total de visualizações e em dia de aniversário estamos perto de atingir as 8500 visitas. Um pouco mais abaixo aparece o globo terrestre a girar. Este “adereço” não é meramente decorativo mas serve para nos mostrar o país de origem dos nossos visitantes. Desta forma podemos sentir algum orgulho ao saber que a revista Água Vai já chegou aos cinco continentes. Mesmo sabendo que alguns destes 8500 visitantes tenham ” tropeçado”  e encontrado o blog por acaso, o objetivo de mostrar o trabalho dos nossos estudantes ao mundo foi atingido. 

Os escândalos artísticos na Polónia depois da transformação.

   O ano 1990 trouxe a transformação do sistema político na Polónia e com esta transformação a tão esperada liberdade de expressão. Os artistas sofreram bastante por causa dos comunistas que usavam a censura para manter a sociedade polaca obediente, que não protesta e para usar só uma palavra- que é estúpida. Por isso quando na Polónia instalou a democracia, os artistas começaram a respirar profundamente, estavam convencidos que com a liberdade de expressão viria a liberdade artística, por muito tempo escondida no fundo da gaveta. Infelizmente a sociedade polaca mostrou rapidamente que não é suficientemente madura e não sabe usar a liberdade. Como mostram os exemplos a Polónia ainda não é um país laico e o uso dos símbolos católicos como expressão artística termina em processo judicial vencido normalmente pelos defensores dos valores católicos. De uma pluralidade de incidentes escolhi os mais interessantes e que causaram as emoções contraditórias. Vale a pena prestar atenção às inter

Polacos em Portugal

  P or que motivo os Polacos estão cada vez mais interessados pela língua portuguesa e pelas viagens a Portugal? É difícil responder a esta pergunta mas podemos dizer que nos últimos tempos os polacos com muito prazer visitam Portugal e às vezes decidem também ficar ali mais tempo. Segundo os dados do ano 2009 reunidos pela embaixada polaca, o número dos habitantes registados é de cerca de 1000 pessoas. A sociedade polaca vive geralmente em Lisboa, no Porto e em Faro. Há também famílias simples que vivem nas outras cidades. A maioria destas pessoas foram para Portugal nos últimos 16 anos. Algumas têm formação e trabalham nas instituições internacionais em Lisboa. Há muitos músicos, artistas, professores, médicos, arquitetos e informáticos. Para o norte normalmente vão os que querem obter o trabalho temporário nas plantações. As pessoas que vivem aqui mais que cinco anos não pensam em voltar para a Polónia e dizem que gostam da vida neste país. Cada ano há mais casamentos luso-polac

Festivais de música

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  Para a maioria dos grupos de música, não existe digressão sem os concertos em festivais. Durante todo o verão, em quase todas as grandes cidades na Europa tem lugar um ou mais festivais de música. Durando até sete dias, atraem milhares de pessoas com o número de artistas e a variedade de géneros de música apresentados. O festival é também uma boa oportunidade para conhecer pessoas - no público de até 150 mil amantes da música por dia (Glastonbury, Inglaterra, 2009) é muito fácil fazer amigos. Além das espetáculos musicais, muitos eventos apresentam outras formas de arte: espetáculos de dança, humor ou teatro. Embora o primeiro festival de música da chamada era moderna tenha sido o Festival Berkshire em 1937 (Stockbridge, Massachusetts, EUA) o momento crucial na história dos festivais - e da música popular em si - foi o Woodstock Music&Arts Fair em agosto de 1969. O evento, que durou três dias, foi realizado numa fazenda em Bethel, Nova York com o público de 500 mil pessoas

Fortificações de Elvas classificadas como património mundial

Depois da desilusão do Euro e da omnipresente crise eis que os portugueses recebem uma boa noticia: Fortificações de Elvas classificadas como património mundial.

O que nos faz pensar na Polónia?

Pensando na Holanda a primeira inclinação é a tulipa, na França a Torre Eiffel, Itáliaé frequentemente associada com pizza ou macarrão, e Espanha com as touradas ou festas. E o que nos faz pensar na Polónia? A Polónia, como pode parecer, é um país pequeno e bastante desconhecido no mundo. Mas depois duma curta reflexão podemos dizer que não é assim. Há muitas coisas relacionadas com a Polónia que são importantes e mundialmente conhecidas.Principalmente a Polónia é um país de grandes personalidades que influenciaram muito a história do mundo.   Sem dúvida, quando pensamos na Polónia, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a figura do papa João Paulo II . É o polaco mais conhecido do mundo. Não há lugar na terra onde as pessoas não tenham ouvido falar do Papa polaco. “Polónia,  Lech Walesa o Solidariedade" – desta forma a maioria dos estrangeiros pensa em nós também. O presidente, que ocupou o cargo de 1990 a 1995, é um dos polacos mais conhecidos não só na Europa, mas também

Curitiba, a cidade sorriso!

 És polaco. Tens 19 anos, já terminaste a escola secundária e estás no momento de decidir o teu futuro. Por coincidência decides pela formação em Filologia Ibérica que acaba por ser uma boa decisão. Depois de dois anos estás completamente apaixonado pela língua portuguesa, Portugal, Brasil, etc. e sabes que farias tudo o que fosse possível para conhecer todos os elementos desta área. Parece uma história de qualquer estudante deste curso na verdade é a minha história. Graças a esta coincidência e ao facto de eu poder falar português encontrei o meu primo de Curitiba no Brasil. Por isso, achei interessante compartilhar a minha experiência convosco e, sobretudo, falar sobre  Curitiba, a cidade sorriso.    Curitiba localiza-se no Sul do Brasil e é a capital do Estado do Paraná. Grande pólo industrial, fica no sul do país e cerca de 2 milhões de pessoas vivem aqui. Não é nada estranho que Curitiba seja a cidade com a melhor qualidade de vida no Brasil. Curitiba também tem altos índices de

Conheçamos Évora- uma Cidade- Museu

  No centro da Região do Alentejo, cercada por cereais, vinhedos, olivais e arrozais fica Évora. Há alguma coisa emocionante nesta cidade. Começando pelo seu brasão, onde são visíveis duas cabeças debaixo do conquistador dos mouros Geraldo Sem Pavor. A lenda diz que durante o ataque a Évora em 1165 o comandante atacou a uma torre com umas lanças em vez dumas escadas, deste modo fez o massacre dos mouros. Este ato heroico é comemorado no brasão de armas.    O lugar é habitado há muitos séculos. Os Lusitanos chamaram-na Ebora. Depois da conquista romana no século II antes de Cristo, a cidade começou a ser um importante centro do império devido à sua localização na encruzilhada dos caminhos. Os romanos edificaram as muralhas ao redor da cidade e no seu centro o templo que até agora tem importância simbólica e turística e cria a atmosfera deste lugar. A conquista visigoda provocou o declínio da cidade. No ano 715 vieram os mouros e ficaram ali durante 450 anos para levar a cidade a dese

Lublin-Lisboa 46 dias a pedalar por essa Europa fora!

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  Quando era miúdo e tinha uns oito, nove anos sonhava em fazer uma grande viagem à volta do Mundo. Uns anos mais tarde, mas ainda em pequeno e apesar de ser uma perspetiva ainda muito distante e incerta, já esquadrinhava possibilidades de empreender algum projeto duma louca peregrinação. Assim, não parava de procurar companhia indagando os meus companheiros do bairro e convencendo-os que fossem comigo ao Mar Báltico...de bicicleta. A resposta sempre foi a mesma: “Ao mar de bicicleta?! Ganda maluco! Eu não consigo ir nem ao lago perto daqui. Não vou, de jeito nenhum!”. Era óbvio que não houvesse muitos interessados mas ao menos percebi naquela altura uma coisa de grande valor: se queria ir, esperava-me uma longa e solitária viagem.    Mas, se alguém perguntar, o que é que significa viajar hoje em dia pelo mundo que se tornou de repente tão pequeno e tão maravilhosamente disponível ao simples alcance da mão, com a alta tecnologia capaz de cobrir todas as distâncias? Para dizer a

Polónia com sotaque português

  Portugal no pensamento de muitos polacos parece ser um país do fim da Europa, tão remoto que é quase desconhecido. Todos sabemos que existe mas não damos importância a muitas coisas que acompanham a nossa vida e estão directamente relacionados com Portugal ou outros países de língua portuguesa. As pessoas conhecem muito bem as influências dos países vizinhos como Alemanha, Rússia etc. e isto não surpreende, mas algo que veio para a Polónia de países tão extremamente distintos é muito mais interessante.   Por exemplo, a maioria dos Polacos faz compras no supermercado "Biedronka", porque encontram lá os produtos mais baratos do que nos outros supermercados, mas pouca gente sabe que estas lojas são portuguesas. Foram criadas por um polaco mas depois foram vendidas e agora pertencem ao grupo português Jerónimo Martins Distribuição. Nestes supermercados a maioria dos produtos são polacos, mas pode-se encontrar os vinhos e frutos portugueses que são muito bons. Quase ninguém

De tudo e de nada – sobre a aldeia portuguesa

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Além do Portugal que todos conhecem, famoso pelos vinhos, o fado, a saudade e o melhor bacalhau do mundo, há recantos na sua geografia interior que vale a pena ver. Todos conhecem grandes metrópoles como Lisboa ou Porto nas quais para a maioria das pessoas com certeza os pontos mais essenciais são os centros comerciais, mas ninguém sabe que Portugal tem as paisagens rurais mais maravilhosas do mundo. Quando dizemos Portugal a primeira coisa que nos vem à cabeça é Lisboa, Porto, vinho, bacalhau – mas quase nunca pensamos nas aldeias portuguesas que são muito mais interessantes do que as cidades cheias de pó e gases de combustão.   Por que tão pouca gente visita as pequenas localidades, os lugares mais tranquilos do mundo? A resposta é muito fácil. Todos procuram a comodidade, hoje em dia todos somos comodistas e na verdade ninguém quer viver nem sequer um dia nas condições que dominam no campo. É muito triste, porque não nos damos conta de que precisamente ali começou a nação portug

“Moonspell? De Portugal? É impossível!...”

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   Os meus amigos ficam surpreendidos.. “Moonspell? De Portugal? É impossível!...” Porém sim, Portugal não é só o país do fado. Os Moonspell são uma banda portuguesa de black e gothic metal formada em 1989. É formada por quatro músicos: Fernando Ribeiro (vocal), Ricardo Amorim (guitarra), Mike Gaspar (bateria) e Pedro Paixão (teclado e guitarra). O primeiro nome da banda foi Morbid God. O estilo da banda é muito interessante e variável. A banda começou a sua carreira com as canções góticas e obscuras. Os temas mais frequentes foram: vampiros, noite, morte e sangue.    No seu primeiro álbum – Wolfheart podem-se encontrar as influências da mitologia lusitana e da música folk. No disco podemos ouvir as canções sobre duas deusas lusitanas – Trebraruna (deusa das batalhas, da morte e da família) e Ataegina (deusa da primavera). O segundo álbum de estúdio chama-se Irreligious e por muitas pessoas é considerado o melhor de todo o património musical dos Moonspell. É o mais escuro

Yami em Lublin

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  As ruas de Lublin cheias de pessoas não cientes da magia que cerca as vidas em todos os momentos. A luz da lua alumbra subtilmente todos os eventos e todos os sons da cidade. Nesta atmosfera coisas extraordinárias podem ocorrer... Nesta atmosfera uma cidade no centro de Europa pode transformar-se num lugar completamente diferente.    Foi isso que aconteceu na terça-feira, 29 de maio, por volta das 20:00, quando um grupo de artistas veio ao Czarny Tulipan, um restaurante no centro da cidade velha, para tocar música do mundo lusófono. Yami ( Perfil no Myspace ), vocalista de origem angolana, João Balão ( Perfil no Myspace ), baixista português, e Marito Marques ( Página oficial ), baterista português, levaram todos para um mundo sem fronteiras nenhumas onde os sons têm a fragrância e o sabor das emoções verdadeiras. A sala estava cheia de pessoas que não esperavam fazer uma viagem tão incrível.    O trio dos músicos tocou não somente canções angolanas, mas também de Cabo Verde ou

Música e bola

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Já que falamos em Euro vale a pena recordar algumas das músicas de apoio à seleção de Portugal. No Mundial de Maradona no México em 1986 foi o mítico José Estebes (uma das mais geniais criações de Herman José) com a canção “Vamos lá cambada”, que animaram a desastrosa e polémica participação de Portugal no torneio. A cambada não passou da fase de grupos e foi derrotada pela Polónia com um golo de Smolarek.  Em 2004 o hino oficial da seleção foi “Força” de Nelly Furtado em versão bilíngue e sotaque açoriano-canadiano. A música entrou no ouvido de todos e chegámos à final, mas perdemos com a Grécia que até hoje não sabe como conseguiu ser campeã.  Depois da tragédia grega veio o Mundial de 2006 na Alemanha e o anúncio da Galp que pedia menos Ais e um pouco Mais. Não fomos campeões mas estivemos perto. Fomos pela terceira vez eliminados pelos franceses (1984, 2000 e 2006).  Em 2010 houve várias opções, sendo escolhido como tema oficial “I Gotta Feeling”, do