Festivais de música
Para a maioria dos grupos de música, não existe digressão sem os concertos em festivais. Durante todo o verão, em quase todas as grandes cidades na Europa tem lugar um ou mais festivais de música. Durando até sete dias, atraem milhares de pessoas com o número de artistas e a variedade de géneros de música apresentados. O festival é também uma boa oportunidade para conhecer pessoas - no público de até 150 mil amantes da música por dia (Glastonbury, Inglaterra, 2009) é muito fácil fazer amigos. Além das espetáculos musicais, muitos eventos apresentam outras formas de arte: espetáculos de dança, humor ou teatro.
Embora o primeiro festival de música da chamada era moderna tenha sido o Festival Berkshire em 1937 (Stockbridge, Massachusetts, EUA) o momento crucial na história dos festivais - e da música popular em si - foi o Woodstock Music&Arts Fair em agosto de 1969. O evento, que durou três dias, foi realizado numa fazenda em Bethel, Nova York com o público de 500 mil pessoas e 32 artistas como, por exemplo, Jimi Hendrix/Band Of Gypsys, The Who e Joe Cocker e The Grease Band. Depois de Woodstock, nos anos de 70 e 80, numerosos festivais foram criados em todo o mundo. Na Europa, os eventos como o Roskilde Festival, o Hurricane Festival ou o Festival de Glastonbury até agora cada ano reúnem milhares de fãs de música.
Também na Polónia e em Portugal esta forma de entretenimento é muito popular. Nos últimos anos, na Polónia têm sido criados numerosos festivais. O mais conhecido na Europa e muito premiado é o Heineken Open'er Festival em Gdynia. A primeira edição foi organizada em 2002 em Varsóvia como o Open Air Festival, mas depois o evento tirou o nome do seu principal patrocinador e foi transferido para Gdynia. Agora dura quatro dias e reúne até 75 mil pessoas; é o evento obrigatório no calendário de muita gente. Desde o início, os organizadores têm tentado convidar tantos artistas como seja possível. O público já teve a oportunidade de ver estrelas como Prince, Sex Pistols, Pulp ou Pearl Jam. Não existem as regras que restringem os géneros da música - durante o festival, é possível ver os grupos de rock ou da música alternativa ao lado de famosos DJs ou artistas da música dance. A única regra - como na maioria dos festivais - é que o mesmo artista não pode ser uma das estrelas máximas do evento dois anos consecutivos; tem de haver pelo menos dois ou três anos entre as suas performances. Apesar desta regra, alguns artistas decidiram incluir aquele festival nas suas digressões três vezes (Cypress Hill: 2004 e 2010, Placebo: 2006 e 2009, Massive Attack: 2004, 2008, 2010, Franz Ferdinand: 2006 e 2012).
Também na Polónia e em Portugal esta forma de entretenimento é muito popular. Nos últimos anos, na Polónia têm sido criados numerosos festivais. O mais conhecido na Europa e muito premiado é o Heineken Open'er Festival em Gdynia. A primeira edição foi organizada em 2002 em Varsóvia como o Open Air Festival, mas depois o evento tirou o nome do seu principal patrocinador e foi transferido para Gdynia. Agora dura quatro dias e reúne até 75 mil pessoas; é o evento obrigatório no calendário de muita gente. Desde o início, os organizadores têm tentado convidar tantos artistas como seja possível. O público já teve a oportunidade de ver estrelas como Prince, Sex Pistols, Pulp ou Pearl Jam. Não existem as regras que restringem os géneros da música - durante o festival, é possível ver os grupos de rock ou da música alternativa ao lado de famosos DJs ou artistas da música dance. A única regra - como na maioria dos festivais - é que o mesmo artista não pode ser uma das estrelas máximas do evento dois anos consecutivos; tem de haver pelo menos dois ou três anos entre as suas performances. Apesar desta regra, alguns artistas decidiram incluir aquele festival nas suas digressões três vezes (Cypress Hill: 2004 e 2010, Placebo: 2006 e 2009, Massive Attack: 2004, 2008, 2010, Franz Ferdinand: 2006 e 2012).
Outro festival muito
conhecido na Polónia é o Przystanek Woodstock, realizado desde 1995 pela
organização Wielka Orkiestra Świątecznej Pomocy (em português: a Grande
Orquestra de Ajuda Natalícia), nos últimos anos em Kostrzyn nad Odrą. Com o
nome inspirado pelo Woodstock Festival, é chamado o maior festival de música a céu aberto na Europa - com o público
de 700 mil pessoas (2011). É um evento gratuito de música rock e alternativa,
uma forma de agradecer aos voluntários que ajudam no evento principal da WOŚP:
os concertos beneficentes realizados todos os anos em janeiro. A maioria das
bandas são polacas; os bem conhecidos, como Dżem, Myslovitz ou Ira apresentaram-se
numerosas vezes. Nos últimos anos, os grupos estrangeiros (como por exemplo The
Stranglers, Papa Roach, The Prodigy ou - neste ano - The Darkness e Machine
Head) também têm sido convidados. Para além dos concertos nos dois palcos - o
principal e o pequeno, chamado folk -
há muitos outros eventos organizados durante o festival. O mais importante é a
Academia das Melhores Artes - um lugar onde as pessoas podem encontrar-se com
os políticos conhecidos como Lech Walesa, artistas, jornalistas, atores ou
líderes religiosos (como Kesang Takla, o representante do Dalai Lama no norte
da Europa, 2008). Uma das tradições do festival é que não há barreiras entre o
público e o palco (a exceção foi o concerto dos The Prodigy em 2011, a pedido
do grupo) para que a parede frontal possa ser coberta com bandeiras. A ordem é
cada ano guardada pelo grupo de voluntários, chamado Pokojowy Patrol, com a
ajuda dos guardas de segurança e da polícia. O festival é também conhecido pela
tradição dos banhos de lama em que participam muitas pessoas. Embora o evento
seja bastante criticado, principalmente pelos pais que não querem permitir que
os seus filhos adolescentes vão lá porque, segundo eles, é muito perigoso e
cheio de drogados e alcoólatras, há muita gente que depois de sentir a
atmosfera e a diversão, não podem imaginar que não voltar outra vez. Há numerosos outros
festivais na Polónia. Os mais conhecidos são o OFF Festival, o Orange Warsaw
Festival e o Coke Live Music Festival, mas cada ano aparecem novos, de diversos
géneros de música e com os artistas famosos em todo o mundo.
Em Portugal, as últimas duas
décadas têm sido muito importantes na história dos festivais de música. Têm
aparecido os eventos como o Festival Paredes de Coura, o Super Bock Super Rock
e o Festival Sudoeste. Desde 2004, em Lisboa, também tem sido organizada a
edição do festival internacional Rock in Rio. Originário no Brasil, até agora
teve dez edições: quatro no Rio de Janeiro, quatro em Portugal e duas em
Madrid. Em Lisboa, o evento é organizado cada dois anos. A primeira evento no
Parque da Bela Vista reuniu 385 mil espectadores e mais de 70 artistas ao longo
de 5 dias; foi um grande sucesso. Depois da edição brasileira no ano passado,
este ano o festival voltou para Lisboa - entre 1 e 5 de junho apresentaram-se Metallica, Stevie Wonder, Linkin Park ou
Bruce Springsteen. Uma coisa muito interessante sobre este festival é o projeto
Por Um Mundo Melhor, lançado em 2001
no Rio de Janeiro. Foi criado para chamar a atenção das pessoas para que,
através das simples atitudes quotidianas, melhorem as condições sociais.
Durante os últimos 10 anos, o Rock in Rio gerou quase 12 milhões de euros para
diversas ações socioambientais.
O Optimus Alive! é um dos
mais novos festivais em Portugal. Embora não tivesse muitas edições, já é o
evento bem reconhecido não só no seu país, mas em toda a Europa. Foi realizado
pela primeira vez em 2007 e até agora passaram por lá, por exemplo, Pearl Jam,
Deftones ou Faith No More. Como na maioria dos festivais, não são restringidos
nenhuns géneros de música - ao mesmo tempo, no palco principal (Optimus Stage) pode tocar uma banda de
rock e ao lado, no Heineken Stage -
um grupo de música pop ou dance. Neste ano, o cartaz ainda está incompleto, mas
os artistas já confirmados são, entre outros, The Cure, Radiohead e The Stone
Roses.
Hoje em dia, os festivais de
música formam uma grande parte da cultura. Embora a sua principal atração seja
a música, são realmente o conjunto dos atos culturais como o teatro, o cinema,
a moda, até as conferências feitas pelas pessoas reconhecidas. É também uma boa
oportunidade para os fãs dos grupos menos conhecidos que muitas vezes não têm a
possibilidade de apresentar-se no seu próprio concerto. Embora às vezes os
bilhetes sejam bastante caros, vale a pena poupar dinheiro para passar alguns
dias com música divertindo-se com outros amantes dela.
Magda Józwik
Magda Józwik
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