Os meus avós: uma história de amor


Num dia de janeiro um homem alto, moreno e abastado, que era o meu avô conheceu uma rapariga baixa, com os olhos azuis e pobre - a minha avó. Eles apaixonaram-se rapidamente. Encontravam-se todos os dias. Infelizmente os pais do meu avô não aceitavam a namorada do seu filho. Os meus avós amavam-se loucamente, por isso decidiram casar-se. Não se importavam com a opinião dos seus pais. No dia 26 de novembro eles casaram-se. O seu casamento foi bastante original para aqueles tempos.
De manhã eles saíram das suas casas para caminhar cinco quilómetros pelos campos até à igreja. Chegaram atrasados à missa que era celebrada por almas dos defuntos. Depois do padre anunciou e bendisse o casamento. Na igreja havia só oito pessoas. A minha avó vestida de saia e casaco mais escuro que claro e o meu avô com um fato velho juraram amar-se para sempre. Quando saíam da igreja o organista tocou a marcha nupcial. Como eles não organizaram a festa do casamento, este homem convidou-os para virem tomar o pequeno-almoço a  sua casa  e disse que os noivos mereciam uma pequena festa. Depois os meus avós reconciliaram-se com os seus sogros, porque o meu bisavô disse que não valia a pena discutir mais se a vida durava só um momentinho.
Na cultura polaca a festa de casamento muito grande é importante, mas para mim isto não significa nada. Os meus avós vivem da mesma maneira que as pessoas cujas bodas duraram dois dias. Por mais que eu observe e pense na vida dos meus avós, estou segura que na vida, o amor, a responsabilidade pela outra pessoa e a gratidão são essenciais.
Olga Bobkowska
2º ano de mestrado em espanhol

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