Bandas lisboetas
Lisboa não é uma
mega-metrópole mas apesar disso há ai diferentes bandas, que estão à espera de
chegar a um maior número de ouvintes. Infelizmente em Portugal falta muito (por
exemplo comparando com o seu país irmão, o Brasil) na autopromoção no mercado da
música ou dos filmes, porém muitas vezes isto leva a que as criações de nicho
ganhem mais valor e é mais aprazível descobrir as bandas deste tipo. Hoje tento
ajudar um pouco alguns grupos interessantes. Provavelmente ouviram falar de
alguns e de outros certamente não. Uma coisa é óbvia: vale a pena ter em conta todas estas bandas e dedicar-lhes
pelo menos uma noite.
Linda Martini
O primeiro grupo de que vou falar é uma banda que toca a música um bocado hipnótica e cheia de mistério. Para as pessoas que gostam de conhecer os grupos através de tags posso propor os marcadores seguintes: rock alternativo, rock progressivo, post-rock. A banda é constituída por quatro membros: Pedro Geraldes e André Henriques nas guitarras, Cláudia Guerreiro é responsável pelo baixo e Hélio Morais que cuida da bateria.Vale a pena mencionar que todos os membros têm a sua contribuição nas partes vocálicas. Os Linda Martini existem desde 2003 e têm na conta apenas dois álbuns. O último álbum, Casa Ocupada de 2010, teve mais êxito em Portugal do que o disco da estreia As guitarras sujas, o caos controlado, as letras bastante depressivas e escuras - são as palavras adequadas para caracterizar as músicas deste grupo. André Henriques disse sobre as músicas decadentes e depressivas da maneira seguinte: as letras que canto narram fins de ciclo, e o fim de um ciclo é sempre o início de outro. Os membros dos Linda Martini servem-nos uma explosão de sons experimentais, que estão longe do mainstream e tudo isto é realizado na língua de Camões (que para muitas pessoas é um idioma exótico).
O primeiro grupo de que vou falar é uma banda que toca a música um bocado hipnótica e cheia de mistério. Para as pessoas que gostam de conhecer os grupos através de tags posso propor os marcadores seguintes: rock alternativo, rock progressivo, post-rock. A banda é constituída por quatro membros: Pedro Geraldes e André Henriques nas guitarras, Cláudia Guerreiro é responsável pelo baixo e Hélio Morais que cuida da bateria.Vale a pena mencionar que todos os membros têm a sua contribuição nas partes vocálicas. Os Linda Martini existem desde 2003 e têm na conta apenas dois álbuns. O último álbum, Casa Ocupada de 2010, teve mais êxito em Portugal do que o disco da estreia As guitarras sujas, o caos controlado, as letras bastante depressivas e escuras - são as palavras adequadas para caracterizar as músicas deste grupo. André Henriques disse sobre as músicas decadentes e depressivas da maneira seguinte: as letras que canto narram fins de ciclo, e o fim de um ciclo é sempre o início de outro. Os membros dos Linda Martini servem-nos uma explosão de sons experimentais, que estão longe do mainstream e tudo isto é realizado na língua de Camões (que para muitas pessoas é um idioma exótico).
Capitão Fausto
Depois da banda deprimente chegou o momento para
mostrar o sol de Lisboa, ao qual com toda a certeza podemos comparar a música
da banda Capitão Fausto. As canções deles são uma mistura interessante de rock
com os elementos de pop psicadélico. As músicas deste grupo são cantadas
em português, com a pronúncia e sotaque típicos da região de Lisboa. Os
sintetizadores causam que temos a impressão que o grupo por um minuto voará na
alcatifa voadora alimentada por eletricidade. As guitarras ubíquas, energéticas
e inquietas trazem à mente a inspiração dos Arctic Monkeys. Um dos membros da
banda, Tomás, reflete que a maneira deles de criar as canções é provavelmente o
resultado do fácil acesso que tiveram desde a adolescência a tanta e tanta
música.
O grupo tem cinco
elementos: Domingos Coimbra (baixo), Francisco Ferreira (teclado), Manuel Palha
(guitarra), Salvador Seabra (bateria) e Tomás Wallenstein (voz e guitarra).
Domingos confessa numa das entrevistas que a banda Capitão Fausto nasceu de
acordo com o estereótipo que se refere a quase todos os grupos de rock: amigos
de longa data trocam discos, falam de discos, ouvem discos nos carros uns dos
outros, arranjam instrumentos e começam a tocar. Até agora a banda lançou um
disco de estreia Gazela em 2011 e está a trabalhar no novo álbum que
inicialmente tem de aparecer ainda neste ano.
Madredeus
Agora é a vez do veterano do palco português que sem
dúvida é a banda Madredeus que toca música portuguesa tradicional, inspirada no fado. A música
deles, na maior parte, é baseada em músicas cheias de melancolia que permitem
acalmar-se e olhar para dentro de nós. Ouvindo Madredeus podemos durante um
momento sentir a alma tradicional de Lisboa e através dos sons passear pelas
ruas estreitas de Alfama.
O grupo surgiu em 1985 e é a banda de Lisboa mais
conhecida no estrangeiro. Teve grande êxito à escala mundial por ter
participado no filme Lisbon Story de 1994 e criar a banda sonora deste
filme. A história da banda é bastante tempestuosa. Em 2007 três membros
abandonaram o grupo. Dentre eles encontrava-se a cantora Teresa Salgueiro que
era um dos fundamentos da banda. Depois de um intervalo de um ano, o grupo
retornou em 2008 com o nome novo Madredeus & A Banda Cósmica e o álbum Metafonia. Atualmente o grupo é formado por: Beatriz Nunes
(voz), Pedro Ayres Magalhães (guitarra clássica), Carlos Maria Trindade
(teclado), Jorge Varrecoso (violino), António Figueiredo (violino) i Luis Clode
(violoncelo). A banda colabora também co outros músicos e cantores. Os álbuns
mais conhecidos são: O Espírito de Paz de 1994 e Ainda (a banda sonora do filme Lisbon Story já mencionado).
Buraka Som Sistema
Este grupo é uma verdadeira bomba no mundo da música
eletrónica e também na Polónia não é preciso apresentá-lo a muitas pessoas. Mas
apesar disso acrescento um punhado de informações sobre esta banda. Formou-se
em 2006 e no tempo atemorizado começou à conquista das discotecas com a sua
mistura rara de kuduro (que é de Angola) com a música eletrónica.
O género musical que realiza Buraka Som Sistema chama-se kuduro progressivo. Sem dúvida a
música deles constitui uma grande fonte de energia que é temperada pelo baixo
suculento. Estas duas características consistem na outra característica que é a
facilidade de dançar ouvindo a música deles e se calhar isto é todo o segredo
de Buraka Som Sistema.
A banda lançou três discos: From
Buraka to the World, Black Diamond e Komba. Somsistema é o
trio: DJ Riot, Lil’ John, Conductor e
Kalaf que colaboram com os outros músicos.
Memória de Peixe
O último grupo que apresento é o dueto formado por
Miguel Nicolau (loops, guitarra e baixo) e Nuno Oliveira (bateria).
Caracterizam-se como indieprovisation, muitas vezes são rotulados de math
rock ou alternativa, aliás eu comparo a música deles ao grupo Foals
em versão instrumental. Os Memória de Peixe levam a que queira repetir todas as músicas deles
cada dia como fazem isto eles com a sua música. As guitarras curtas e
irregulares, muita improvisação e o sorriso nos rostos são as características
principais desta banda lisboeta que provoca a saída ilimitada para o mundo
selvagem e inquieto dos sonhos.
Os Memória de Peixe existem há relativamente pouco tempo porque tocam somente há dois anos e meio e até agora lançaram um álbum (Memória de Peixe).
Os Memória de Peixe existem há relativamente pouco tempo porque tocam somente há dois anos e meio e até agora lançaram um álbum (Memória de Peixe).
Claro que as bandas que apresentei
não são as únicas interessantes tanto lisboetas como portuguesas. Dentro destes
que caracterizei, cada pessoa pode encontrar alguma coisa para si porque cada
grupo representa não só outro estilo mas também constrói um mundo musical
diferente. Finalmente desejo-vos uma submersão agradável e que vocês se
convençam com os vossos próprios ouvidos que a música cantada em língua
portuguesa não é só o brasileiro Michel Teló e a canção
dele que se chama Ai Se Eu Te Pego.
Zuzanna
Michalska
3º ano Estudos Portugueses
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