Tasco, adega, taberna, casas de pasto, tasca, … foram estes e muitos mais os nomes que designavam este tipo de lugar que dava e dá muita originalidade e individualismo às cidades portuguesas. Fosse qual fosse o vocábulo, nenhum conseguia aliviar a carga negativa que a ideia e o seu local pressupunham, pois as tascas desde o seu início estavam relacionadas com o povo, com os operários das fábricas, do mar e da terra, com a classe média, em cujos bairros a instituição de tasca era obrigatória. Ao longo do tempo iam aparecendo novos termos que caracterizavam, de forma pejorativa, o sítio e a gente deste ambiente. Tascos, cujo espírito e clima não são fáceis de capturar, poderiam ser definidos como “pequenos estabelecimentos de vinhos, comunicados com a rua através de uma porta de vaivém imposta por uma lei do tempo de Salazar, por razões de moralidade pública” (Pinto, Raul Simões, 2007:9). As tabernas tão frequentemente apelidadas de tascas, onde se reunia a gente local do bairr
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