Fado e dança contemporânea – Quorum Ballet
É uma noite de verão em Lublin, no ano 2008. Uma rapariga de 15 anos, está sentada na assistência , frente ao palco admirando o espetáculo de dança. Apesar de estar cansada depois de ter feito workshops de dança contemporânea durante todo o dia, ela sente alegria e curiosidade pelo evento, que é magnífico, original e mágico. A dança do grupo teatral estrangeiro é viva, surpreendente e cria um ambiente inesquecível. Mas não só a Kinga gosta do que vê. Outros espectadores também parecem curiosos do desenvolvimento da ação e impressionados com a criatividade do coreógrafo, Daniel Cardoso. As pessoas que estão a observar os bailarinos ficam assombradas pelas coisas belas e impossíveis para pessoas normais, e o que o grupo teatral de dança contemporânea faz com agilidade e fingida simplicidade. Os bailarinos da assistência observam com inveja e admiração, os organizadores sentem orgulho por convidar um grupo tão interessante e talentoso.
Só um ano depois na mente de Daniel Cardoso, coreógrafo de “QuorumBallet”, começou a rondar uma ideia para montar uma peça de dança contemporânea onde os bailarinos, ao ritmo do fado, retratam as tradições e a cultura de Portugal. Assim apareceu “Correr o Fado”, espetáculo de uma hora e meia feito pelo Daniel Cardoso, bailarino, que há quatro anos atrás fundou a companhia lusa “Quorum Ballet”. A obra conta com uma cenografia na qual se dispõe grandes quadrados à maneira de azulejos com os quais se recria o ambiente das ruas de Lisboa. Assim mesmo, encontra-se o uso da água como recurso para realçar a importância desse elemento na construção do país como uma potência. É verdade que o fado carece de dança própria. Com falta de estilo definido, tornando-se problemática em certas ocasiões da dança contemporânea, a ideia do Daniel Cardoso foi que os passos se dessem ao mesmo ritmo que a música. Os bailarinos não podem fugir do que os músicos interpretam ao vivo, pois certos movimentos respondem ao que eles tocam. Ao querer abordar a cultura portuguesa desde várias frentes, a obra devia contar com diferentes peças que formem parte da história do fado. Assim temos desde as canções mais tradicionais até aquelas que bem podem ser catalogadas como contemporâneas. O espetáculo foi mostrado em vários países, desde a Rússia ao Equador. Além disso, a obra sai fora dos círculos de bailarinos contemporâneos, contando agora com público diverso que vai desde a própria dança até aqueles que gostam da música. Assim, o espetáculo conseguiu o seu objetivo: logrou captar a atenção de um público diversificado e converteu-se numa peça que abriu várias portas.
Só um ano depois na mente de Daniel Cardoso, coreógrafo de “QuorumBallet”, começou a rondar uma ideia para montar uma peça de dança contemporânea onde os bailarinos, ao ritmo do fado, retratam as tradições e a cultura de Portugal. Assim apareceu “Correr o Fado”, espetáculo de uma hora e meia feito pelo Daniel Cardoso, bailarino, que há quatro anos atrás fundou a companhia lusa “Quorum Ballet”. A obra conta com uma cenografia na qual se dispõe grandes quadrados à maneira de azulejos com os quais se recria o ambiente das ruas de Lisboa. Assim mesmo, encontra-se o uso da água como recurso para realçar a importância desse elemento na construção do país como uma potência. É verdade que o fado carece de dança própria. Com falta de estilo definido, tornando-se problemática em certas ocasiões da dança contemporânea, a ideia do Daniel Cardoso foi que os passos se dessem ao mesmo ritmo que a música. Os bailarinos não podem fugir do que os músicos interpretam ao vivo, pois certos movimentos respondem ao que eles tocam. Ao querer abordar a cultura portuguesa desde várias frentes, a obra devia contar com diferentes peças que formem parte da história do fado. Assim temos desde as canções mais tradicionais até aquelas que bem podem ser catalogadas como contemporâneas. O espetáculo foi mostrado em vários países, desde a Rússia ao Equador. Além disso, a obra sai fora dos círculos de bailarinos contemporâneos, contando agora com público diverso que vai desde a própria dança até aqueles que gostam da música. Assim, o espetáculo conseguiu o seu objetivo: logrou captar a atenção de um público diversificado e converteu-se numa peça que abriu várias portas.
Kinga Ostrowska
II ano de Filologia Ibérica
Comentários
Enviar um comentário